Cirurgias Reparadoras
Primordialmente, um dos efeitos mais agressivos deixados por um tratamento oncológico são as sequelas provocadas no corpo, seja pela retirada da parte afetada ou pela marca da incisão cirúrgica.
Assim, em muitos casos, eles impedem a pessoa de realizar atividades básicas do seu dia a dia. E os motivos são muitos. Mas, em sua maioria, são pela questão estética. Dessa forma, a medicina desenvolveu as cirurgias reparadoras, justamente para a correção destas sequelas.
Existem pessoas que acabam sendo afetadas também pelo auto estima, trazendo traumas psicológicos. E as cirurgias reparadoras surgem justamente como um amenizador do problema, devolvendo qualidade de vida e bem estar a esses indivíduos.
Tumores e cirurgias reparadoras
Em síntese, as cirurgias reparadoras, servem para reverter grandes mutilações, que derivam-se dos procedimentos de retirada de tumores. Contudo, podem também corrigir deformidades congênitas (de nascença), ou adquiridas ao longo dos anos.
Com essas intervenções de alta complexidade, reconstroem-se partes do corpo, como as mamas, o pescoço, a cabeça e também o rosto. O objetivo é um só: recuperar as funções do organismo, deixando o mesmo o mais próximo do normal possível.
Dessa forma, para este tipo de intervenção os médicos utilizam técnicas de implante de enxertos de pele retirados de outras partes do corpo dos próprios pacientes.
No caso das mulheres, muito comum nas mamas, utilizam-se também próteses para preenchimento da área afetada. Assim, a operação permite que a região fique parecida ou igual ao que era antes da sequela.
Cirurgia de reparação da mama
Existem diferentes tipos de cirurgia reparadora, sendo cada uma indicada para correção de problemas específicos. E uma delas é a cirurgia reparadora da mama.
Assim, como sabemos, a maioria das pacientes com câncer de mama submete-se a tratamento cirúrgico, com a mastectomia, setorectomia, quadrantectomia, para retirar totalmente ou parcialmente os seios.
Portanto, nestes casos, considera-se a cirurgia reparadora fundamental para o tratamento da doença, pois colabora para a melhoria do estado emocional das mulheres em tratamento.
Ao longo dos séculos, o seio feminino carrega uma um apresentação simbólica de sexualidade e maternidade. Assim, a ideia de perdê-los torna-se muito prejudicial para a auto estima e autoconfiança das mulheres. Portanto, devido a este fato, recomendam-se as cirurgias reparadoras juntamente ou após a operação de retirada das mamas.
Além disso, existem diferentes técnicas que podem ser aplicadas, e a sua escolha dependerá do método que será utilizado na mastectomia. Mas por que motivo? Trata-se de uma cirurgia com características muito individuais, que leva em consideração o que foi preservado do tecido mamário, bem com as expectativas do paciente.
Como realizam-se as cirurgias reparadoras?
Atualmente, embora sejam classificadas como cirurgias plásticas, as cirurgias reparadoras não apresentam caráter estético, e são indicadas por motivos médicos.
Dessa forma, tratam-se de intervenções que visam a promoção da saúde do paciente, além de garantir o funcionamento físico adequado ao corpo e melhorar o estado mental do indivíduo afetado por algum tipo de deformidade!
Por fim, vale destacar: a maioria dos processos associados precisam de múltiplas cirurgias para atingir um resultado mais harmônico. Portanto, a complexidade do processo varia de caso a caso.
O Dr. Giuliano Tosello atua na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama há 15 anos, com expertise no tratamento cirúrgico, incluindo reconstrução mamária e oncoplastia.