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Rastreamento

Atualmente, o câncer de mama representa a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ele é responsável por 25% do total de casos de câncer no mundo. 

Assim, existem diversos fatores que estão relacionados aos riscos de desenvolvimento da doença, tais como: fatores endócrinos, história reprodutiva, fatores genéticos e hereditários e idade.

Com os avanços da medicina, desenvolvem-se cada vez mais técnicas de prevenção e acompanhamento do câncer de mama. 

A mamografia é um dos métodos padronizados para o rastreamento, sendo o mais eficaz para a detecção precoce e a única modalidade de triagem que provou ser eficiente na redução da mortalidade. A alta mortalidade, deve-se, principalmente, a sua detecção tardia!

Você sabe para que serve o rastreamento? De que forma ele funciona?

Rastreamento

Em síntese, rastrear significa aplicar exames ou testes em pessoas saudáveis, dentro de uma determinada população. Para os agentes de saúde em geral, isso implica em garantir que o processo traga benefícios relevantes diante dos riscos decorrentes de falsos positivos ou negativos. 

Vale salientar, que resultados positivos no rastreamento não significam um diagnóstico fechado, pois este tipo de exame seleciona indivíduos com maior probabilidade de desenvolver a doença investigada.

Assim, resultados positivos nesses casos, servem como sinal de alerta, devendo ser confirmado por teste específico para a doença. Só assim, é possível ter um diagnóstico definitivo. Todas as pessoas que participarem do rastreamento, devem ser acompanhadas durante toda a duração do programa. 

Assim, deve-se sempre buscar rastrear as condições que comprovadamente tenham evidência e grau de recomendação favorável a uma intervenção.

Rastreamento do câncer de mama

Indica-se o rastreamento para mulheres na faixa etária em que os balanços entre os benefícios e risco da prática, é mais favorável, com maior impacto na redução da mortalidade. Dessa forma, incluem-se:

  • Mulheres assintomáticas com risco populacional e idade maior ou igual a 40 anos;
  • Mulheres assintomáticas com alto risco e idade maior ou igual a 25/30 anos.

A mamografia atual é o principal exame de rastreamento para um diagnóstico precoce. Por ser um procedimento rápido, sem necessidade de preparo, ele é bastante usado, e pode ser solicitado junto ao médico. 

As mulheres que são classificadas como de alto risco se beneficiam da ressonância magnética das mamas. Ela necessita de contraste endovenoso e caso a paciente já tenha contraindicação, a mesma poderá realizar a ultrassonografia adjunta à mamografia. 

Portanto, caso qualquer alteração seja identificada em qualquer um destes exames pode ser necessária uma avaliação multiprofissional para definir a melhor forma de prosseguir a investigação diagnóstica.

Mamografia diagnóstica x Mamografia de Rastreamento

Muitas mulheres ainda têm dúvidas acerca dessas duas formas de exames. Dessa forma, temos o seguinte:

Mamografia de Rastreamento

Assim como todo tratamento relacionado à saúde da mulher, a mamografia de rastreamento tem como principal objetivo assegurar seu bem-estar físico e mental, podendo contribuir com a redução da mortalidade de mulheres por câncer de mama. 

Utiliza-se as técnicas de rastreamento antes ditas. E vale ressaltar que expõe a mulher a alguns benefícios, dos quais:

  • Identificação do câncer em estágio inicial, permitindo a mulher tratamentos menos agressivos, garantindo sua qualidade de vida e bem-estar;
  • Aumento significativo da chance da paciente obter a  cura, em função do diagnóstico e tratamento antecipado.

Contudo, existem alguns riscos associados à prática. São eles:

  • Aumento da ansiedade e preocupação por parte da paciente e familiares, frente a suspeita de cânceres de mama sem uma confirmação precisa (o que envolve outros exames);
  • Câncer presente e resultado falso negativo, que gera segurança aparente à mulher adoecida, tardando o tratamento. Consequentemente, a mulher não busca qualquer ajuda, achando que está tudo tranquilo;
  • Ser diagnosticada com câncer de mama e submetida a tratamento e a uma possível cirurgia de retirada parcial ou total da mama, além de sessões de quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida da paciente;
  • Exposição aos raios X, que mesmo sem causar câncer recorrente, pode aumentar a probabilidade da paciente desenvolver a longo prazo, principalmente quando a exposição é mais frequente.

Mamografia diagnóstica

Trata-se de um exame que visa investigar lesões e alterações suspeitas na mama.Ou seja, realiza-se em mulheres com sinais e sintomas de câncer de mama.  Pode ser solicitada em qualquer idade na mulher, a critério do médico. Contudo, em mulheres mais jovens, as mamas são mais densas, e o exame pode apresentar resultados imprecisos.

Você ainda tem dúvidas sobre a importância do rastreamento e para que ele serve? Entre em contato com a gente! Ficaremos felizes em te ajudar!

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