Mamografia

Exame de Mamografia

O exame de mamografia é feito em uma máquina chamada de mamógrafo, que consiste em comprimir o seio para que o tecido mamário fique bem espaçado, o que permite a visualização nítida da mama por um todo.

A técnica é o diferencial que ajuda na identificação das anomalias na região com grande precisão, e que ainda diminui a necessidade da paciente ter de se movimentar para que mais imagens fossem feitas, durante o exame.

As mamas densas, característica comum em mulheres jovens, costumam precisar de exames complementares para identificar possíveis doenças, já que na mamografia não é o exame mais apropriado para essa condição.

Entretanto, o médico mastologista, antes de solicitá-lo, fará uma avaliação clínica que considera as características físicas das mamas, além de possíveis queixas da paciente, que possibilitam complementar com outros testes como a ultrassonografia.

A ultrassonografia é um exame de imagem em que não se utiliza radiação, sendo mais seguro especialmente para as gestantes e mais indicado para pacientes mais jovens, em que complementa a mamografia para um diagnóstico assertivo.

Atualmente, existe a mamografia computadorizada, que disponibiliza a imagem de forma digital, e a mamografia 3D, essa última considerada um grande avanço que tem como exclusividade o tempo de compressão da mama para o exame, além de detectar os tumores até 34% a mais que a mamografia tradicional.

Quando fazer mamografia?

Segundo o Ministério da Saúde, a partir dos 50 anos a mamografia é solicitada como exame de rotina (em conjunto a outros exames respectivos à saúde da mulher) e prevenção ao câncer de mama, entretanto, a mamografia de rastreamento pode ser solicitada, em casos de histórico familiar, onde um acompanhamento precoce é mais indicado.

Em mulheres jovens, que apresentam algum sintoma ou desconforto nas mamas, onde o exame de ultrassonografia não seja o suficiente, o médico pode solicitar a mamografia, quando o risco à vida e a saúde da mulher podem estar em risco.

Doenças mamárias

Além do câncer de mama, há outras doenças mamárias que precisam de diagnóstico assertivo e tratamento adequado, onde a mamografia possui um papel importante.

Logo, o mastologista também pode auxiliar na identificação de distúrbios mamários como:

• Infecções, lesões e cistos;
• Ginecomastia (crescimento anormal do tecido mamário em homens);
• Fibroadenomas (caroços sólidos, lisos, firmes de ordem benigna);
• Necrose adiposa (nódulos firmes, redondos e indolores “gordurosos e não cancerígenos”);
• Adenose esclerosante (crescimento excessivo dos tecidos mamários);
• Doença fibrocística ou seios fibróides (alterações mamárias que causam textura irregular ou granulosa);
• Mastalgia (sensibilidade excessiva nas mamas).

Portanto, homens e mulheres, desde a fase da adolescência até idade adulta precisam ter a consciência de que qualquer aparência anormal ou sensação desconfortável nas mamas é fundamental buscar orientação médica, afinal, as chances de tratamento são melhores no início e que permite ao paciente levar uma vida normal e com mais qualidade de vida.

A mamografia causa dor?

A dor é algo que varia muito de paciente para paciente, entretanto, ela existe, mas não é insuportável a ponto de haver desistência do exame.

O que é possível é minimizar a sensação de dor, realizando o exame de mamografia após o período menstrual, e nos casos da presença de cistos mamários serem identificados em uma ultrassonografia, pode-se realizar o esvaziamento dessas bolsas, posteriormente administrar alguns medicamentos antiinflamatorios, para então fazer o procedimento.

Concluindo, cuidar da saúde inclui a visita de rotina a médicos especialistas, e tratando-se da prevenção e detecção precoce de doenças nas mamas, contar com um mastologista de confiança é o primeiro passo para a longevidade.