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Oncoplastia

Oncoplastia

Cada vez mais as cirurgias em relação ao câncer, em todas as áreas, estão evoluindo. E quando falamos nisso, trata-se, principalmente, de métodos, cada vez mais menos invasivos e mais eficientes, como a Oncoplastia. 

Dessa forma, acompanhando todo este processo, está a cirurgia mamária. Ela acompanhou esta evolução, diante do desejo de diminuir ao máximo as indicações de cirurgias mutiladoras.

Infelizmente, o câncer de mama ainda é o tumor mais frequente nas mulheres. Segundo pesquisas de centros relacionados à saúde, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2020 foram detectados 66.280 novos casos, com cerca de 16.927 mortes pela doença no Brasil. 

Por outro lado, o diagnóstico precoce vem aumentando bastante, graças a campanhas de prevenção, estímulo do autoexame e da realização anual de mamografia em pacientes acima dos 35 anos.

Em outras palavras, a descoberta da doença em estágios iniciais permite por si só a intervenção menos agressiva, com a realização de cirurgias conservadoras com as mesmas chances de cura das cirurgias tradicionais! Surge deste modo, a oncoplastia, que alia o tratamento cirúrgico oncológico com os benefícios da plástica.

Mas afinal, você conhece o termo oncoplastia, e do que ela se trata?

Oncoplastia: método estético e seguro

Em síntese, a oncoplastia ou cirurgia oncoplástica da mama, trata-se de um junção da cirurgia de remoção oncológica com técnicas de cirurgia plástica e reconstrutiva. 

Ou seja, compreende uma série de procedimentos que vão desde a remodelação mais simples, com mobilização do tecido mamário, e estratégias cirúrgicas que permitem a ressecção de até 50% do volume das mamas. 

Inclusive, a prática é aprovada na lei No 13.770/2018, e garante que toda mulher tenha direito a uma cirurgia plástica reconstrutiva da mama em casos de mutilação decorrentes do tratamento oncológico.

Atualmente, a oncoplastia é um dos maiores avanços na cirurgia do câncer de mama. E durante anos, foi aperfeiçoada, com técnicas cirúrgicas diferenciadas. 

Dessa forma, a cirurgia oncoplástica da mama compõe hoje conceitos de mamoplastias aplicadas a oncologia, quadrantectomia com radioterapia intra-operatória, retalhos locais da mama para reconstrução e adenomasectomias com radioterapia intraoperatória do complexo aréolo-mamilar. 

Com tantas técnicas associadas, mesmo após as mastectomias, a cirurgia oncoplástica da mama tem muitas técnicas com bons resultados. Por exemplo, a reconstrução com retalhos miocutâneos (incluindo costas e abdome), e implantes de silicone.

Abordagens e contraindicações

Portanto, para um resultado satisfatório, o mastologista, profissional responsável pelo procedimento, deverá identificar a técnica mais adequada para a paciente. Precisa escolher de forma a diminuir os riscos associados, tanto oncológicos, quanto clínicos, trazendo o máximo de benefícios. 

E vale ressaltar: o objetivo da cirurgia oncoplástica não é somente trazer a autoestima e a feminilidade de volta ao paciente, mas sim, preservar, antes de tudo, sua qualidade de vida.

A quadrantectomia, citada anteriormente, se dá em mais de 80% dos casos e pode ser realizada com técnicas cirúrgicas que utilizam tecido glandular adjacente à área acometida pelo tumor, ou até mesmo com os retalhos miocutâneos. 

Os outros 20%, são indicados para a mastectomia. E ainda nessas situações, temos o recurso da reconstrução mamária, que pode ser imediata ou depois que a paciente se sentir confortável. Os avanços da tecnologia traz cada vez mais próteses com melhores materiais, melhorando a qualidade dos resultados!

Contudo, existem exceções. Mulheres com diabetes, problemas cardiovasculares e hipertensão não devem fazer a cirurgia. Assim, logo após o diagnóstico, é feito um planejamento em cima da melhor alternativa cirúrgica, bem como o real impacto da deformidade no tratamento original. 

Mas, devido ao alto risco cirúrgico, as pacientes portadoras de doenças crônicas são consideradas aptas aos procedimentos reparadores apenas.

Entre os procedimento principais e sequelas associadas, temos:

Mamoplastia oncológica

Também chamada de mamoplastia oncoplástica, associa-se ao remodelamento da mama não afetada pelo câncer. Ou seja, consiste em tratar a mama doente com técnicas oncológicas associadas a redução do volume mamário e já no mesmo momento realizar a redução da mama saudável.

Reconstrução mamária com prótese e simetrização contralateral

Para pacientes que necessitam da realização da mastectomia como tratamento oncológico devido a extensão do tumor, é possível a reconstrução da mama com prótese de silicone, proporcionando uma reposição imediata do volume removido.

Reconstrução imediata de aréola e mamilo

Em suma, na maioria dos casos de câncer, torna-se possível preservar a aréola e o mamilo. Retira-se em casos onde esta região está acometida pelo tumor ou no qual o tumor está tão próximo dessa região, que, para se ter uma margem de segurança, torna-se necessária a remoção.

Dentro ainda da reconstrução, temos duas situações: na cirurgia conservadora, quando se retira parcialmente a mama como bico do seio, e quando se retira a mesma totalmente (mastectomia).

Perda de sensibilidade

Apesar de ser um procedimento seguro, a oncoplastia deixa algumas sequelas funcionais, como a redução de sensibilidade no seio. A cirurgia de reconstrução atinge a sensibilidade, fazendo com que a mulher perca parcialmente a sensibilidade no seio. Contudo, ela pode voltar aos poucos. De qualquer forma, com o tratamento, a mulher não poderá mais amamentar.

Qualidade de vida e autoestima

Dessa forma, em meio a tantas alternativas disponíveis do procedimento, podemos dizer que a oncoplastia surge como a condição de dar qualidade de vida para as mulheres que necessitam retirar parte de suas mamas, comprometendo sua imagem corporal. 

Além de reconstruir mamas mutiladas no tratamento do câncer, podem ajudar a melhorar as mamas das mulheres que estão insatisfeitas com a mesma, surgindo como oportunidade de melhorar sua autoimagem.

Você tem alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato com a gente!

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