Cirurgias para Biópsia
A cirurgia para biópsia trata-se de uma forma de diagnóstico de câncer. Ela pode também aliviar o desconforto ou problemas relacionados com a doença. Assim, em muitos casos, usa-se para mais de um desses objetivos, inclusive na retirada de uma amostra de tecido.
Esse processo denomina-se biópsia. Após o procedimento, o material é enviado para análise. O diagnóstico é feito analisando as células da amostra com um microscópio ou fazendo outros testes de laboratório.
Biópsia: descoberta do câncer
Primordialmente, a biópsia é um dos primeiros passos para a descoberta da presença e magnitude de um câncer. E o tecido retirado pode ser um pedaço de qualquer órgão do corpo, sangue, osso, pele, músculo, entre outros fragmentos do nosso corpo.
Atualmente, existem diferentes técnicas de biópsias. Elas vão desde a remoção total do tecido suspeito, conhecida como biópsia excisional, até métodos que utilizam pinças cirúrgicas, agulhas especiais para extrair amostras da lesão. A frente, entenderemos melhor.
Com o avanço da medicina, as biópsias têm se tornado menos invasivas, proporcionando uma recuperação mais rápida para o paciente e baixo risco de complicações. Recomenda-se ainda que, após a realização do procedimento, o diagnóstico da lesão seja feito em até cinco dias úteis, a fim de planejar o melhor cuidado para o indivíduo.
Técnicas e tecnologias aplicadas a biópsia
Atualmente, empregam-se diversas técnicas no tecido colhido das biópsias. Assim, podemos citar a histologia convencional, histologia por colorações especiais, citologia, imuno-histoquímica, microscopia eletrônica e, mais recentemente, algumas técnicas de biologia molecular.
Ela tem como campo de estudo as interações bioquímicas celulares envolvidas na duplicação do material genético e na síntese proteica. É uma área intimamente ligada à genética e à bioquímica.
Tipos de biópsia
Existem vários tipos de biópsia. E cada uma analisa o material coletado de forma diferente. Vamos entender melhor?
Excisional
Em suma, trata-se da remoção do tecido suspeito em sua totalidade, por meio de uma cirurgia. Utiliza-se geralmente para lesões circunscritas e acesso mais fácil, como linfonodos nas axilas ou nas virilhas.
Endoscópica
Realiza-se com auxílio de um endoscópio. Assim, retiram-se fragmentos da lesão com uma pinça cirúrgica. Utilizada para coleta de lesões no aparelho digestivo, principalmente estômago e cólon; e no pulmão
Agulha Grossa
Retira-se fragmentos do tecido suspeito com uma agulha, um pouco mais grossa que a fina (PAFF), acoplada a um pistola especial. Muito utilizada para lesões de mama, fígado, rins e pulmão.
Agulha fina (PAFF)
Após a lesão ser encontrada por palpação, o médico usa uma seringa com uma agulha final para aspirar o tecido suspeito. Utiliza-se, geralmente, para pesquisas em nódulos de tireoide e de mama.
Assistida a vácuo
Aqui, são retirados fragmentos suspeitos da mama por meio de um sistema de sucção a vácuo.
Guiada por imagem
Agulha fina ou core, conduzida por ultrassom ou tomografia. Dessa forma, se retira fragmentos de tecidos que se encontram em locais de mais difícil acesso no corpo.
Aspiração e biópsia de medula óssea
A princípio, a medula óssea possui uma parte líquida e uma parte sólida. Neste procedimento, a parte líquida é aspirada e a sólida retira-se através de uma agulha especial.
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