Cisto de Mama
Também chamado de cisto mamário, o cisto na mama é uma das lesões benignas mais comuns nas mamas. Elas podem acometer mulheres em qualquer idade; contudo, são mais comuns entre os 35 e os 50 anos de idade.
Uma mulher pode ter um ou múltiplos cistos na mama, que podem acometer um ou ambos os seios. A maioria dos cistos são do tipo simples. São preenchidos apenas por líquido, não trazendo qualquer perigo real para saúde.
O diagnóstico, bem como o tratamento deve ser feito por mastologista ou ginecologista por meio de exame físico, mamografia e ultrassonografia. Em sua maioria, ele não precisa de tratamento específico. Contudo, caso se detecte algum sinal de malignidade, o médico pode indicar tratamento específico.
O que é o cisto na mama?
Em suma, os cistos tratam-se de lesões redondas ou ovais. As pacientes acometidas costumam descrever o cisto como uma uva, ou um pequeno balão cheio de água que pode ser palpado na mama. Entre os tipos principais, podemos citar:
- Cisto de conteúdo sólido: caracteriza-se por uma massa dura em seu interior;
- Cisto mamário espesso: assemelha-se a gelatina, como um líquido mais espesso.
Na maioria das vezes, o cisto não dói e dificilmente a mulher sente algo. Dos tipos descritos acima, apenas o cisto de conteúdo sólido apresenta algum risco de tornar-se câncer. Ele também é conhecido por carcinoma papilífero.
Avalia-se através de biópsia, com o intuito de identificar células cancerígenas em seu interior. Em geral, percebe-se o cisto apenas quando ele atinge tamanhos maiores, tornando a mama mais inchada e com maior peso.
Sintomas de cisto de mama
Como dito anteriormente, na maior parte das vezes, o cisto mamário não provoca qualquer sintoma. Assim, quando ele cresce, ou existem muitos cistos de menor tamanho aglomerados, ele pode apresentar alguns sintomas, dos quais:
- Sensação de peso e muito inchaço na mama;
- Presença de um ou vários caroços, que pode ser facilmente palpáveis;
- Dor que atinge a mama com um todo.
Outro fato que costuma acontecer, é o aumento do tamanho durante o período menstrual, reduzindo novamente em seguida. Assim, caso ele não diminua, recomenda-se ir ao médico para a realização de exames. Existe a chance de ele se transformar em câncer! Contudo, é muito raro acontecer!
Diagnóstico
Através de exames de imagem, o mastologista ou ginecologista identifica o cisto, seu tamanho e suas características. A partir disto, ele pode classificar o mesmo em três tipos principais:
- Cistos simples: consistência macia, cheio de fluidos, com paredes regulares;
- Complexos ou sólidos: em síntese, possuem em seu interior regiões sólidas, com bordas mais grossas e irregulares;
- Complicados ou espessos: formados em sua maioria por um líquido bastante espesso, com características gelatinosas.
Se a classificação for relacionada ao tamanho, temos o seguinte:
- Microcistos: São massas muito pequenas, que detectam-se durante qualquer exame de imagem. Contudo, são pequenos demais para a mulher poder apalpá-los. Suas dimensões aproximam-se dos 0,4 cm de diâmetro;
- Macrocistos: Ao contrário dos microcistos, tratam-se de cistos mamários grandes o suficiente para serem palpados, e podem ter dimensões de até 5cm de diâmetro. Dessa forma, os macrocistos podem comprimir o tecido mamário e provocar dor e desconforto.
Tratamento
A princípio, cistos que sejam da forma simples, que não apresentem nenhum sintoma, não requerem nenhum tipo de tratamento. Caso o cisto seja palpável, e a mulher estiver insegura com a lesão, realizam-se pequenas aspirações com agulha própria. Cistos grandes e dolorosos, que atrapalhem a visualização dos tecidos mamários, também podem ser drenados através do mesmo procedimento.
O Dr. Giuliano Tosello atua dentro do InCOP – Instituto do Câncer do Oeste Paulista, que foi fundado em 2001, por um conjunto de sócios com o objetivo de oferecer atendimento de excelência em Oncologia. Oferece consultas humanizadas, sempre prezando a individualidade de cada um.
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